Feliciano Pinto explicou que Pedro Sambu foi anteriormente aliado do atual Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, desde 2019. No entanto, Feliciano alegou que já havia alertado Pedro Sambu sobre as consequências dessa aliança. Algumas pessoas próximas a Sambu acreditaram que eram apenas invejas infundadas, esquecendo-se das lições aprendidas com casos anteriores, como Antonio Indjai e Jomav, onde promessas não foram cumpridas.
O ativista continuou sua narrativa, destacando um incidente que desencadeou as tensões. Uma funcionária da rede de telecomunicações MTN na Guiné-Bissau foi demitida de forma abrupta e decidiu entrar com uma queixa. De acordo com as leis vigentes, a MTN deveria compensar a funcionária, mas a empresa não cumpriu suas obrigações. O tribunal emitiu um mandado para bloquear a conta da MTN como medida coercitiva.
Uma reviravolta surpreendente aconteceu quando o Presidente Umaro Sissoco Embaló chamou Pedro Sambu ao palácio e o pressionou a desbloquear a conta da MTN. Ele argumentou que a empresa era rentável e internacional, portanto, mais importante do que qualquer indivíduo. Não obstante, após essa conversa, Pedro Sambu procurou corredores para cumprir o pedido do Presidente, sem saber que era parte de um plano.
Feliciano Pinto alegou que o Presidente Embaló reuniu algumas autoridades e alegou que Pedro Sambu era corrupto, alegando que lhe foi oferecido dinheiro para desbloquear a conta da MTN. Isso resultou na presença de homens fardados na casa de Pedro Sambu.
Essas revelações de Feliciano Pinto lançam luz sobre a complexa dinâmica política que envolve a Guiné-Bissau. A situação é fluida e está evoluindo rapidamente, enquanto as tensões entre figuras de destaque continuam a moldar o cenário político do país. Essa história é acompanhada de perto e continuará a atrair atenção internacional, à medida que mais informações se desenrolam.
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