Aprofundamento da Investigação e Prisão Preventiva para Ministros do Governo no Caso Financeiro

O juiz de instrução criminal determinou a prisão preventiva para os dois membros do governo guineense detidos na semana passada sob acusações de pagamento ilegal a um grupo de empresas credoras. O Ministério Público, que inicialmente ordenou a detenção, alegou risco de fuga, e o juiz considerou procedente essa alegação, reforçando agora a medida com a prisão preventiva.

Os detidos, o ministro da Economia e Finanças, Suleimane Seidi, e o secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro, permanecem nas celas da Polícia Judiciária em Bissau. A investigação visa esclarecer os contornos do pagamento de seis mil milhões de francos CFA a 11 empresários, uma questão que a oposição considera fraudulenta.

Após serem ouvidos pelo Ministério Público na última sexta-feira, acusados de suspeitas de prevaricação e desrespeito das normas orçamentais, a prisão preventiva reforça a gravidade do caso. O juiz de instrução criminal alegou o risco de fuga do país como motivo para essa medida.

Este desenvolvimento acentua a pressão sobre o governo, aprofundando ainda mais a complexidade do caso financeiro que já vinha causando instabilidade política. A população aguarda por mais informações, e a prisão preventiva dos ministros reflete a seriedade com que as autoridades estão abordando as acusações de irregularidades financeiras.