Domingos Simões Pereira, em uma entrevista à France 24, negou categoricamente as acusações e expressou sua preocupação com a situação. Ele alega que, desde as eleições legislativas, o Presidente buscava maneiras de desmantelar o seu partido, o PAIGC Terra-Ranka, que é a principal força de oposição na Guiné-Bissau.
O secretário de Estado, também acusado de ser cúmplice do suposto golpe, tentou retornar à Guiné-Bissau estando em Abidjan para comprovar sua inocência e cooperar amigavelmente. Domingos Simões Pereira, que atualmente é o Presidente do Parlamento (ANP), considera as acusações como graves e injustas.
Ele argumenta que o Presidente está usando estratégias para destruir tanto a sua imagem quanto a do PAIGC, caracterizando essas ações como um golpe de estado constitucional. Pereira destaca a preocupação com o comportamento autocrático do Presidente, alegando que ele tenta monopolizar a criação e a aplicação das leis, o que vai contra os princípios democráticos e o respeito à constituição.
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