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Manifestação de Estudantes no Liceu "Samora Moisés Machel" devido à Carência de Professores

 Estudantes do Liceu "Samora Moisés Machel", em Bissau, interromperam as atividades escolares hoje, expressando sua insatisfação com a escassez de professores na instituição de ensino.

Estudantes do Liceu "Samora Moisés Machel", em Bissau, interromperam as atividades escolares hoje, expressando sua insatisfação com a escassez de professores na instituição de ensino.

"Queremos educadores! Queremos frequentar a escola! Lutaremos e prevaleceremos, pois Cabral afirmava que para ser um cidadão exemplar, devemos buscar a educação, pois é por meio dela que se constrói uma nação!"

Estes foram os cânticos ouvidos nas primeiras horas do dia, marcando a jornada de reivindicações dos alunos, que bloquearam o acesso principal à escola para afirmar seu direito à educação.

Em uma entrevista à Rádio Sol Mansi, o presidente da Associação dos Alunos, Aílton Infanda Nhassé, explicou que a manifestação decorre da falta de professores que persiste desde o início do ano letivo.

"Estamos protestando contra a carência de professores nesta escola. Várias turmas estão operando com apenas dois professores, mesmo estando próximo do final do segundo semestre. Apesar de nossos esforços junto à administração da escola, não encontramos uma solução até o momento", lamentou o presidente da Associação dos Alunos do Liceu Samora Moisés Machel.

Contudo, nas primeiras horas, o bloqueio foi interrompido com a chegada das forças de segurança, resultando em intensas negociações entre os estudantes e as autoridades. Após as negociações, os estudantes concordaram em abrir o portão, permitindo o reinício normal das aulas às 10h25.

Aílton Nhasse explicou a suspensão do bloqueio e a abertura do portão, destacando os resultados alcançados com as autoridades. "Decidimos suspender o bloqueio devido às negociações com as forças de segurança da 4ª esquadra e o delegado do Ministério da Educação Nacional, os quais prometeram resolver a situação nos próximos 15 dias. Não queremos a presença policial na escola, pois este não é o local apropriado, mas buscamos professores para preencher as lacunas", enfatizou Aílton Nhasse.

Nos últimos tempos, o país tem testemunhado diversas manifestações exigindo a contratação de professores e protestando contra a nomeação de novos diretores em várias escolas.

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