Membros da Comissão Permanente da ANP impedidos de aceder aos seus gabinetes pelas Forças de Ordem
Na manhã de hoje, um incidente incomum ocorreu na Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau. Os membros da Comissão Permanente foram surpreendidos ao serem impedidos de entrar em seus próprios gabinetes pelas Forças de Ordem.
Detalhes do incidente
Uma fonte confiável revelou à CFM que os agentes presentes no local tomaram medidas drásticas. Eles confiscaram a chave da Secretária do líder da Bancada Parlamentar do PRS, Mário Siano Fambé. Além disso, informaram que as secretárias foram proibidas de acessar os gabinetes e foram obrigadas a deixar as instalações.
"As secretárias foram impedidas de ter acesso aos gabinetes e obrigadas a abandonar as instalações."
Presença policial no edifício
A fonte da CFM também relatou uma presença policial significativa no edifício. Entre as forças presentes, destacam-se:
Agentes da Guarda Nacional
Representantes da Presidência da República
Oficiais do Ministério do Interior
Agentes da quarta esquadra
Esta mobilização de diferentes forças de segurança sugere uma ação coordenada e planejada.
Resposta oficial pendente
Diante desses eventos, o gabinete do Presidente da ANP informou que Domingos Simões Pereira deverá se pronunciar nas próximas horas. Esta declaração é aguardada com grande expectativa, pois poderá esclarecer os motivos por trás desta ação sem precedentes.
Motivos desconhecidos e possível contexto
Até o momento, as razões exatas para a proibição do acesso dos membros da Comissão Permanente da ANP aos seus gabinetes de trabalho permanecem desconhecidas. No entanto, é importante considerar o contexto recente:
Na última quinta-feira, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, fez uma declaração contundente. Ele ameaçou tomar medidas contra os membros da Comissão Permanente caso eles discutissem assuntos relacionados ao Supremo Tribunal de Justiça na reunião de sexta-feira.
"O Presidente Embaló ameaçou tomar medidas se os membros debatessem assuntos ligados ao Supremo Tribunal de Justiça."
Esta ameaça prévia levanta questões sobre uma possível conexão entre a declaração do Presidente e os eventos desta manhã. No entanto, é importante ressaltar que, até o momento, não há confirmação oficial de qualquer ligação entre os dois eventos.
A situação continua se desenvolvendo, e mais informações são esperadas nas próximas horas. A declaração do Presidente da ANP, Domingos Simões Pereira, será crucial para entender melhor os acontecimentos e suas implicações para o funcionamento da Assembleia Nacional Popular.
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