Denúncia de Perseguição a Ativista Político: Liga Guineense dos Direitos Humanos se Manifesta

Na Guiné-Bissau, a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), representada pelo seu Presidente interino, Bubacar Turé, levantou uma séria denúncia à agência Lusa, expondo a alegada perseguição policial ao ativista político Filinto Vaz. Este ativista, reconhecido por suas opiniões alinhadas ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), estaria sendo alvo de intimidação devido a comentários políticos feitos em suas redes sociais.

Na Guiné-Bissau, a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), representada pelo seu Presidente interino, Bubacar Turé, levantou uma séria denúncia à agência Lusa, expondo a alegada perseguição policial ao ativista político Filinto Vaz. Este ativista, reconhecido por suas opiniões alinhadas ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), estaria sendo alvo de intimidação devido a comentários políticos feitos em suas redes sociais.

As notícias sobre a suposta perseguição a Vaz surgiram por meio de contatos feitos por familiares do ativista à LGDH. Segundo Turé, Filinto Vaz precisou fugir de sua residência em Nhacra, região central da Guiné-Bissau, buscando refúgio em local não revelado, devido à pressão policial.

“Exortamos nossas autoridades policiais quanto à situação de Filinto Vaz. Caso ele tenha realmente difamado alguém, deve ser convocado judicialmente para se defender, sem recorrer à intimidação”, afirmou o presidente da Liga dos Direitos Humanos.

Turé destacou a preocupação da LGDH diante da fuga e esconderijo do ativista, ressaltando que a organização está atenta ao caso e espera que as autoridades ajam de acordo com a lei, emitindo um mandado judicial para convocar Vaz.

O contexto político tenso no país, agravado pela dissolução do parlamento e pela demissão do Governo eleito por decisão do Presidente Umaro Sissoco Embaló em 4 de dezembro, trouxe uma atmosfera de incerteza. O líder parlamentar Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, rejeitou a dissolução do órgão legislativo, alegando violação da Constituição, que impede a destituição do parlamento nos 12 meses seguintes à sua eleição, ocorrida em junho último. Este cenário político pode ter contribuído para a escalada de tensões, resultando na suposta perseguição ao ativista Filinto Vaz.

Scroll to Top